terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pirataria é crime!

Eu nunca baixei músicas da internet. Gosto de ter o cd na mão. Além disso, tenho um certo pudor, sabe? Mesmo agora com a descoberta de alguns canais de música, me limito a ouvir o que gosto, sem baixar. Quem foi o cara que inventou esse “treco” de baixar músicas de outros? Isso é pirataria! Outro dia li um post meu publicado no blog de outra pessoa. Por uma fração de segundos achei que era cópia pura. Fiquei gelada! Até me dar conta de que a pessoa me deu os créditos pelo post, foram segundos em que me senti esquisita, fora do meu eixo. E isso que não vivo dos blogs, não são minha fonte de renda! Imagina quando copiam tua obra, algo que te exigiu muito esforço, tempo, criatividade?
Olha, se o cara vive daquilo, qual é o teu direito de pegar gratuitamente o que ele vende? É como você ter uma loja e o camelô colocar uma banca na frente dela vendendo o teu produto falsificado, por um preço muito menor!
Qual é a lógica de fazer downloads de graça, não permitidos pelo autor da obra? É a mesma lógica do cara que picha paredes! É um apropriar-se de coisas alheias e fazer uso das mesmas, sem permissão. Eu não permito que pichem minhas paredes. Se desse permissão, não seria pichação! Sabemos que as gravadoras ficam com a maior parte do lucro dos cds e dvds, mas não importa. O pensamento permanece. Essa é uma luta que compositores e cantores, músicos em geral, devem empreender contra a indústria fonográfica, mas essa é outra história. Não é por isso que devem ser lesadas!
Há filmes que são colocados na rede mesmo antes de serem lançados! Gente há que diga que “é um pecadinho”, um “quase nada”, como roubar iogurte no supermercado. Ora, você rouba iogurte no supermercado? Existem valores que não podem ser relativizados, creio eu. Roubar não é permitido em nossa sociedade. Então roubar iogurte entra nessa seara.
Em outro post falei da relatividade de tudo. Acho isso mesmo. Inclusive me referi ao roubar e ao matar. Falava em termos gerais. Quando pensamos em condições extremas, tudo muda, os valores mudam, as prioridades mudam. Quem passa fome não está pensando que talvez não seja ético roubar do vizinho. Vai roubar e pronto! E quem poderá julgá-lo? Quem poderá brincar de Deus? Aqui, no entanto, não trato de situações extremas. Trato da disponibilização de material de outros para uma gama de pessoas não autorizadas a terem esse material.
Você comprou sua carteira de motorista? Pagou para obter antecipadamente as provas do Enem ou do vestibular? Dá propina para guarda de trânsito te aliviar da multa? Estaciona em cima da faixa de segurança na frente da escola de seu filho porque está com pressa? Faz download não autorizado? Bacana você, hein?

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